quarta-feira, 2 de abril de 2014

EEE&War, Kaiser Chiefs.

Segue abaixo a resenha do Toonzine para o recém-lançado álbum EEE&WAR, da banda KAISER CHIEFS, uma de nossas bandas favoritas. Vale ressaltar que esta resenha foi realizada a 4 mãos (e a 4 ouvidos) por mim (Teeago) e por meu fiel escudeiro, o cara das idéias: André Lima, que resenhou as 4 primeiras canções do álbum.
 
 
01. THE FACTORY GATES
"Education, Education, Education And War" dos Kaiser Chiefs, lançado oficialmente em 31/03/14, é o disco mais laboratorial dos ingleses que se abre com pássaros, teclados e bois e já mostra que além das certas mudanças no som da banda, a ideia principal não foi abandonada: Rock com Refrão.
 
Ricky Wilson, com o modo de cantar um pouco mudado (agradando uns... outros nem tanto!), fez o melhor disco com seus trabalhos vocais. Sobre "THE FACTORY GATES", com certeza uma das melhores do disco, é uma música que imagino sendo tocada ao vivo, com todos cantando a 'plenos pulmões'.
 
02. COMING HOME
"COMING HOME" segunda faixa do álbum, e primeiro single, que também ganhou um clipe, e um lyric vídeo na lousa, assista: (https://www.youtube.com/watch?v=MPipMQvKgKk/https://www.youtube.com/watch?v=timwEUq_-O8). Esta era realmente a melhor opção do disco para sair como single, os KC estavam tocando-a - assim como "Misery Company" - em festivais antes do lançamento do EEE&W e por esse vídeo (https://www.youtube.com/watch?v=IAe9Hw3Q-Ms), podemos ver o porquê que dela virar single, contagiou todo o público, com sua melodia calma, com o triângulo amoroso entre vocais, guitarra e bateria (destaque aos 3:15) e com seu ótimo refrão:
 
We're Coming Home
Light A Fire
We're Coming Home
We'll Write It Down
 
 
03. MISERY COMPANY
A primeira música a ser divulgada em sua versão estúdio, nela, em minha opinião, se vê um dos melhores refrões dos Chiefs (refrões que, em todas as músicas de EEE&W, são ótimos... dignos de KC!). Com pequenos samplers e risadas se torna uma das faixas mais empolgantes do disco. Depois de ouví-la junto do disco percebe-se que a banda dedicou-se ao teor pop de cada canção, fazendo destas, 'canções para se tocar no rádio' (no bom sentido!). 
 
04. RUFFIANS ON PARADE
A maioria das músicas possui sua diferente 'face' para chamar a atenção, seja pelo refrão, solo, ou intro's com poderosas baterias, assim como "RUFFIANS ON PARADE". Vijay Mistry (que, em 2013, assumiu as baquetas, que antes pertenciam a Nick H.) faz sua parte no disco, porém, ainda não caiu totalmente nas graças da torcida Kaiserchiefiana, apesar de seu grande trabalho em Education e em Ruffians, que tem uma ponte cheia de bateria e um refrão cheio, com intercalações entre o pesado e o suave.
 

 
Ricky Wilson
 
 
05. MEANWHILE UP IN HEAVEN
Os bons discos, geralmente são descobertos da quinta faixa pra frente... pois, da quinta adiante, geralmente somos obrigados a ouvir entulho: faixas que simplesmente preenchem o álbum, figurantes, ou baladinhas sem graça. "MEANWHILE UP IN HEAVEN" é justamente uma das primeiras faixas que me fez gostar de EEE&WAR, fugindo da desconfiança inicial. Como André destaca acima, o ponto alto é o refrão, magnífico:
 
Meanwhile up in Heaven, they're waiting for you
Meanwhile up in Heaven, they're waiting for you
And if you believe it, you would see that I'm you
Ready to
 
 
06. ONE MORE LAST SONG
Apesar se não ser uma de minhas favoritas, esta é a típica canção para tocar ao vivo, desta vez o destaque fica por conta da banda... é isso: esta é a canção para o Ricky apresentar a banda! (rsrsrs ... muitos irão me odiar por isso!)
 
07. MY LIFE
Uma das melhores, canção onde inclusive os versos são grudentos, Empolgante! A simplicidade das guitarras de Andrew White, sempre diretas e bem dosadas, são o destaque. O Ricky, sem comentários!
 
08. BOWS AND ARROWS
Uma de minhas favoritas, junto com "Meanwhile", "Roses", "Coming Home" e "My Life" (portanto, surge aqui, mais um TOP5!). Esta, talvez seja a canção que mais me remeta ao Kaiser Chiefs 'antigo', com Ricky dando pulos Jirayanos... bom, é melhor tirar essa idéia de KC "novo", ou "antigo"... eles sempre estiveram por aí, na linha de frente:
 
You and me on the front line
You and me, everytime
It's always you and me, we're bows and arrows
Yooooooou
 
 
09. CANNONS
Nona faixa do álbum, traz uma pegada mais marcada... que talvez justifique a bela 'botina' do Ricky! Canção pra ouvir batendo o pé... com direito a um interlúdio entre Black Sabbath e (guitarrinhas) Dead Kennedys:
 
Oh, oh, oh, oh, oh, oh
Show us the way to go
And let heaven help us
Show us the way to go
Save our souls
Show us the way back home
Save our souls
Show us the way to go
 
 
Saem completamente da zona de conforto... com muito peso, misturados a diversos samplers, inclusive de 'gaivotas' (por favor biólogos, me ajudem nessa!)
 
10. ROSES
Evoca a melancolia das grandes bandas inglesas ("dasantiga")... perfeita, fecha EEE&WAR com muita classe. Grande trabalho!
 
 
 

quarta-feira, 12 de março de 2014

Robert Downey JR, por Leonardo Henrique.

Robert Downey Jr: Músico, galã e o ator mais bem pago de Hollywood atualmente [ou talvez não... ou pelo menos o ator de verdade mais bem pago de HW!], segundo pesquisas da Time Magazine. Com seus 48 anos o ator finalmente atingiu o ápice da fama e prestigio na comunidade 'blockbuster pipocão' de Hollywood, protagonizando o personagem mais querido da franquia que mais arrecadou dinheiro nos últimos anos: Vingadores (Avengers)

Apesar da fama e os elogios a sua interpretação de Tony Stark, Robert, nunca ganhou muitos prêmios, sendo que a maior parte dos prêmios que ele recebeu são de competições como "People Choice Awards", classificando ele como melhor ator de acordo com o publico, fazendo assim um prêmio sem muita relevância artística ou de base confiável. Mas suas maiores indicações vieram com um filme um pouco controverso, Trovão Tropical foi o filme que trouxe a Robert indicações ao Oscar, Bafta, Globo de ouro, SAGA e outros na categoria de melhor ator coadjuvante, mas infelizmente não ganhou em nenhuma das premiações [mais uma vez sou obrigado a participar deste brilhante texto do Amigo Leonardo, para apenas dizer que a interpretação de RDJR em "Tropic Thunder" (2008) é - na minha opinião de amante do cinema B-zarro - uma das maiores de todos os tempos, atrás apenas da interpretação de Will Ferrell, no papel de Ricky Bobby "Ricky Bobby: A Toda Velocidade"], fazendo sua interpretação de Sherlock Holmes ser um dos poucos filmes onde ele recebeu um grande prêmio: Globo de Ouro de melhor ator (comédia ou musical) em longa metragem.

Robert Downey Jr


Agora, aproveite a lista com as 5 melhores interpretações de Robert Downey Jr. no cinema.

5º- 1969 (1969: O ano que mudou nossas vidas)

Após entrar para o cinema com pontas no filme de seu pai e protagonizar algumas comédias, Robert se depara com seu primeiro personagem protagonista dramático e o ator de comédias para adolescentes, que sempre fazia o mesmo papel  mostrou - se pela primeira vez  no controle de um filme relevante. (1969 é um filme de 1988)

4º- Wonder Boys (Garotos incríveis)

No ano de 2000, Downey Jr. resolve  juntar- se com seu amigo de longa data, Tobey Maguire, e realizar uma Comédia dramática com uma pegada muito diferente e com uma interpretação muito discreta o personagem Terry Crabtree ocupa a 4º posição.

3º- Homem de Ferro (Iron man)

Sim, por incrível que pareça Tony Stark não está em primeiro lugar. Ele é um personagem engraçado, carismático, grande parte das falas são improvisadas e apesar da idade Robert mostra que tem pique para um personagem de ação. Mas o que está valendo é a interpretação e Tony Stark (ops, Robert) tem dois grandes personagens na manga.

2º- Sherlock Holmes

Cenas de ação, lutas, interpretações variadas e um personagem marcante capaz de fazer Doutores se sentirem burros ao sair do cinema, Robert refez a fórmula de Sherlock Holmes (Que talvez seja o personagem mais interpretado de todos os tempos) de tal maneira que Benedict Cumberbatch, o Sherlock da série inglesa "Sherlock" usa muitos dos elementos vistos no filme e se inspira na caracterização de Robert Downey Jr.

Obs: O impacto do filme foi tão grande que duas séries sobre o personagem foram lançadas e todas as edições dos livros clássicos também ganharam cara nova.

Obs 2: É muito "Sherlock" para um texto curto.

1º- Chaplin

1992, o ano em que Charles Chaplin ganha vida novamente.
Robert foi indicado ao Oscar, Bafta e globo de ouro. Apesar de só ter ganhado o Globo de ouro recebeu inúmeros elogios de várias partes do cinema e grandes críticos o consideram o melhor ator a interpretar Chaplin. Não existe muito a falar sobre o filme, apenas assistam, tentem não se emocionar e tirem suas conclusões.



Bela Lista, belo Texto... o Toonzine aguarda novas colaborações (sem custos!),
Valeu Leo!


 

sábado, 1 de março de 2014

Thrills & The Chase, “Women, Fire And Dangerous Things" (EP)

Ontem, 28 de Feveiro, a banda paulistana THRILLS & THE CHASE divulgou seu mais novo trabalho, o EP “Women, Fire And Dangerous Things", que traz 4 faixas, que serão discutidas abaixo por André Lima (até então, alguém imparcial com relação ao trabalho dos caras), e por mim (totalmente parcial). Vamos ao que interessa, o "faixa-a-faixa" de WF&DT:



Kiss Me Dead
André: Primeira música a ser divulgada, começa com uma pequena introdução e seguida pelos teclados de Cláudio Guidugli, e a entrada da base que acompanha toda a música, feita com um ótimo riff, com um pré-refrão ditado com a levada de bateria de Zé Menezes e com um refrão melhor ainda. Pra fechar, o final repetindo várias vezes o nome da canção, que ganhou um Lyric Video.

Teeago: Louis, nesta faixa traz o Stoner Rock para passear por territórios inexplorados... não à toa, ele é considerado o “Cientista” do Thrills. Rockão charmoso! "Uh, uh, uh, uh, uh, uhuhuh..."

Twilight
André: A que mais gostei, em termos de levada, principalmente o 'trac' (talvez de um Jawbone) que está presente ao longo da base dando aquele veneno, e com o trio bateria, guitarra e baixo trabalhando muito bem. Nessa canção (como em todas as outras), destaco o ótimo refrão e o trabalho vocal de Calvin.

Teeago: Ao ouvir a segunda faixa do trabalho senti uma necessidade de ser um figurão do cinema Hollywood e incluí-la num daqueles filmes em que elegem a rainha do baile (e coisa e tal)... os pais de Marty Mcfly dançando essa canção seria algo épico. Aliás, esta é uma das características que mais me agradam no trabalho do Thrills & The Chase, baladas que não são necessariamente baladas, porém, são densas o suficiente para dançar, ou se afogar em garrafas de algum gênero alcoólico.

Jesus Is A Woman
André: Música de melhor nome com certeza, balada do disco, e o melhor, ela cresce ao decorrer do tempo com guitarras, backing vocals e um belo solo de sax (tocado por Marcelo Monteiro), um de cada vez e no final tudo se mistura.

Teeago: Felizmente, o Kenny G não foi capaz de traumatizar nossos garotos! Isso porque os saxofones, simplesmente, desapareceram da boa música (e o KG foi apenas uma referência engraçadinha!) ... isso talvez aconteça pois este magnífico instrumento pode, em algumas notas, transportar-nos para um bar de beira de estrada (também no estilo Hollywood, anos 80)...  junto aos vocais de Calvin Kilivitz ainda possibilitam encontrarmos com Charlie Sheen, e curtir a noite com algumas donzelas dançando sobre as mesas de bilhar! (E as pessoas, talvez, considerem isso algo muito perigoso... Springsteen & Clemons não achavam... e o Thrills também não!)

When Liz Taylor Died
André: Canção que fecha o “Women, Fire And Dangerous Things” (EP que teve produção de Paulo Senoni e do guitarrista Louis Daher). A que menos me empolgou das quatro faixas, talvez por não ter nenhum ‘a mais’, porém, mesmo assim é um ótimo som que tem as guitarradas como o maior destaque, bem empolgante, esta canção encerra o EP com o rock and roll a todo o vapor e mostrando que o Thrills & The Chase fez, sem discussões, seu melhor trabalho. Depois da audição, posso dizer: é uma das melhores bandas brasileiras da atualidade (e agora uma das minhas favoritas!).

Teeago: A “cozinha” (o baixo, de Guilherme Di Lascio + a batera, de Zé Menezes) trabalhou incessantemente neste EP, e na canção ... eles trabalham como nunca, uma “cozinha” respeitável, talentosos e competentes, que ainda contam com Louis fazendo 1001 experiências, como bartender da banda, enquanto Calvin – habilidosamente - toma conta do salão. Para minha alegria, eles não são a equipe de um renomado restaurante, são rockstars!